quarta-feira, 22 de outubro de 2008



muitas crianças da zambia

educação africana


Diz um provérbio africano: “Quem educa uma mulher (menina), educa um povo.” A sociedade africana, apesar de machista (esta é uma herança cultural), delega a responsabilidade da educação dos filhos à mulher. Isso porque a mulher (mãe) convive com as crianças mais tempo do que os homens. Até na hora das refeições, a mãe come em separado com as crianças e o pai fica com os seus Destacamos também o fato da criança viver os seus primeiros meses de vida “grudado” na mãe. A mãe amarra o filho todo nu nas suas costas, que também estão nuas. Este contato, no sentido literal do termo, faz com que a mãe transmita para a criança todo o seu ser maternal, como se os fluídos do seu corpo penetrassem diretamente na criança.
Outro fator importante é o fato da criança acompanhar a mãe em todos os lugares. É no caminho da roça, quando vai buscar água na bomba, na execução dos trabalhos domésticos, etc. A criança é a companheira fiel da mãe em todas as suas ações durante o dia e, à noite, ainda dorme no chão encostadinha na mãe. Podemos relacionar ainda um outro aspecto que é estritamente cultural: o sistema matriarcal. Esse sistema determina que a herança vem do lado maternal e não do paternal. Logo, a criança é bem educada e orientada pela sua família do lado maternalfilhos adultos ou amigos do outro lado.
Nome:Yslenna jhanessa
Série/turma:5ª"E"

Os elenfantes são meios de tranportes muito utilizado na africa

muusa de picasso


nome:lucas igor

ÁFRICA E AFRICANIDADES

Em agosto de 2007 surgiu o Espaço África e Africanidades ), cujo objetivo principal era subsidiar professores e estudantes a partir da disponibilização de materiais e divulgação de fontes de pesquisas, cursos e eventos sobre história, cultura e literatura africana e afro-brasileira. Em pouco tempo confirmamos a nossa hipótese inicial e que motivou a primeira empreitada (as informações sobre a temática ainda são insuficientes, dispersas, pesquisadores e suas produções acadêmicas ainda ganham espaço secundário em relação a outros conteúdos, com exceção dos grandes centros de pesquisa com pouco espaço para novos pesquisadores; e que o interesse pelo tema vem crescendo em todos os campos da sociedade). No período de agosto de 2007 a maio de 2007, o espaço África e Africanidades recebeu em torno de 5.648 visitas com diversos pedidos de materiais e apoio a pesquisas e planejamentos para sala de aula. Dessa demanda explícita, nasceu um novo projeto, ousado pela falta de patrocínio, equipe reduzida e composta por voluntários, _ nasce a Revista África e Africanidades.

No último dia 13 de maio a Revista África e Africanidades foi lançada em um evento, na Central do Brasil, reunindo um público heterogêneo, formado por estudantes, professores, pesquisadores, artistas e representantes de movimentos sociais.

A Revista África e Africanidades é uma publicação online com periodicidade trimestral voltada para discussão, reflexão e divulgação das temáticas africanas e afro-brasileiras. O periódico reúne conteúdo acadêmico, tais como artigos e resenhas de estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores e especialistas nacionais e internacionais, nas áreas de história, sociologia, literatura, antropologia entre outras. Traz ainda colunas de caráter informativo e de entretenimento que abordam as mais diferentes áreas, tais como direito, saúde, comportamento, teatro, gastronomia, reunindo pesquisadores, professores e técnicos especializados.
A próxima edição será disponibilizada em setembro e os interessados em encaminhar artigos e resenhas para avaliação e publicação devem enviar material no período de 20 de maio – 30 de julho para o e-mail Visite site da Revista África e Africanidades
Novidades no Blog
O Espaço África e Africanidades entre os meses de julho e agosto estará em processo de transformação a fim de atender solcitações diversas dos leitores. Ressaltamos que o mesmo será transformado a partir de setembro no blog da Revista África e Africanidades, aproximando autores, colunistas e leitores.
Pedimos desculpas por eventuais transtornos

40 anos de indenpedencia de zambia

Lusaka (Agência Fides)- A Zâmbia se prepara a celebrar no domingo, 24 de outubro, os 40 anos da sua independência olhando para o futuro com extrema incerteza. Se o país, de fato, foi poupado de conflitos e guerras civis, do ponto de vista econômico e social o balanço é extremamente preocupante. Também os chefes das Igrejas cristãs divulgaram um documento que traça um balanço dos 40 anos da independência do país, no qual se evidencia os desafios a serem enfrentados (veja Fides de 19 de outubro de 2004) A Zâmbia tem uma das taxas mais elevadas de pessoas atingidas pelo HIV/AIDS. Dos cerca de 10 milhões e meio de habitantes, de fato, 1 em cada 5 é soropositivo ou contraiu a doença. No país, existem mais de 600 mil crianças que perderam os dois pais por causa da AIDS.A causa principal desta situação é a extrema pobreza do país. 64% dos habitantes da Zâmbia vive com menos de um dólar por dia. O país está asfixiado com a dívida externa, que é de 5 bilhões e meio de dólares. A economia é ainda extremamente dependente da exportação de cobre, do qual a Zâmbia é um dos maiores exportadores. 55% das exportações da Zâmbia é representado pelo cobre, cuja queda dos preços determinou no anos 70 uma gravíssima crise econômica.Isso porque a Zâmbia, no momento da independência, era o país mais próspero da África austral, atrás somente da África do Sul como riqueza produzida. Em 1964, o seu Produto Interno Bruto era igual ao da Coréia do Sul. Em 2004, o PIB zambiano alcançou 4 bilhões de dólares, ou seja, apenas 1% do BIB sul-coreano. E para compreender o porquê da pobreza de um continente potencialmente rico, a Fides vai publicar no sábado, 23 de outubro, um amplo dossiê intitulado “Por que os ricos são pobres?” (L.M.) (Agência Fides 22/10/2004)